Um
dia eu li que pessoas caladas, têm mentes barulhentas. E não é que é verdade?
Antigamente eu corria pros diários, cadernos ou pros pedaços de papéis, hoje ‘saio
voada’ pro word. E tem tanto tempo que não escrevo sobre mim! Vou ‘falar’ superficialmente
sobre essa tal de Jeanine Moraes. Já diz Érico Veríssimo “a vida começa todos
os dias”. Minha mente hoje está fervilhando... Mas, agora não está dando para
me expressar, talvez, da maneira que eu queira. Vou tentando escrever para desabafar...
Sou
de origem pobre, tive a melhor criação e educação que os pais podem dar aos
filhos. Agora, tô no corpo de uma mulher, mas, meu coração e minha cabeça
felizmente (ou infelizmente, sei lá!) são de uma boa menina. Não sou dessas pessoas
que saem por aí tirando conclusões precipitadas e ficam falando da vida alheia.
E sempre que me pego ‘pré julgando’ alguém ou algo, olho bem pra voltinha do
meu pé. Porque perfeito só Jesus, que mesmo assim, foi crucificado.
Falo
muito! Xiiiiii... Falo demais! Depois da sinceridade, o ‘falar demais’ passou a
ser um dos meus defeitos. Sim! Porque chega a ser ignorância da minha parte, ser
tão ingênua e confiar tanto no próximo. Mas, é assim...Vivendo e aprendendo!
Sinto que uma Jeanine mais calada e, muito, mais observadora está nascendo. Até
pra mim, tô me fechando para aprender um pouco mais. É bom (e não é ao mesmo
tempo) ser introspectiva. Ando preferindo falar e sorrir com os olhos.
Cansei
de gente careta, de gente que só olha pra si, de gente que julga os outros...
Enfim... Não me leve a mal, mas, digo isso porque não sei pisar em ninguém. Mas,
sei ser feliz. E isso já basta para muitas pessoas se sentirem esmagadas! Desculpa
se eu existo, se Deus faz minha estrela brilhar, se eu chamo atenção em tudo
que faço e digo. Não tenho medo de ser feliz.
Nestes últimos dias, tenho
acordado agradecendo a Deus por mais um dia de vida, pelo ar que respiro e pela
boa saúde que Ele me dá. Não foi à toa que tatuei nas costas “Livrai-nos de
todo o mal. Amém.” Que o Senhor Jesus me
proteja dos maus olhos que me cercam e tentam me derrubar.
"E lá vou eu nas minhas
tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os
passos."
Até qualquer hora dessas... Ah...
tem novidade pro blog (em breve). E me desculpe o desabafo.
Meu beijo,
Jê J