“Aquilo que parecia impossível
Aquilo que parecia não ter saída
Aquilo que parecia ser minha morte
Mas Jesus mudou minha sorte
Sou um milagre e estou aqui”
Aquilo que parecia não ter saída
Aquilo que parecia ser minha morte
Mas Jesus mudou minha sorte
Sou um milagre e estou aqui”
2013 sem
sombra de dúvidas foi o pior ano da minha vida até a presente data!
Meu
janeiro começou comemorando os 84 anos da vovó Betinha, mas, a incerteza da
possibilidade de um câncer de mama na minha mãe me atormentava.
Em março
vovó sofreu, durante um banho, um infarto. Ficou no CTI 10 longos dias. Eu
chorei muito e pedi pra Deus segurar na minha mão. Não sei perder! E de pensar
na possibilidade eu quase surtava... foram muitas lágrimas e orações. Afinal de
contas Dona Elizabete segurou 2 AVC’S e 1 AVE... Todo dia, depois do trabalho
eu implorava pelo quadro clínico da vovó. Fui reprovada na prova de direção do
Detran bem no dia do meu aniversário, depois disso foram mais tentativas
frustradas até que abri mão porque 2013 não era o meu ano.
Chegou
Abril e a biópsia do carocinho na eminência de sair e saiu!
Resultado positivo para câncer de mama maligno e invasivo. Meu mundo desabou! O
que minha mãe fez pra estar acometida por esta maldita doença aos 48 anos? Daí
pra frente, eu já não visitava meus pais sábado ou domingo. Alexsandro e eu nos
engajamos de uma tal forma que eu estava lá com ela pra qualquer coisa todos os
dias depois do meu trabalho. Foram muitas idas e vindas a hospital. Jogamos
tudo pro alto, todos os nossos planos... Só Jesus pra nos
capacitar!
Em maio
meu pai desenvolveu crises e mais crises de dores abdominais e o Alexsandro lá
sendo minha força, meu chão, meu amigo, ou melhor, o anjo que cuidou dos meus
pais na minha ausência. E nada de ninguém descobrir o que ele tinha!
Chegou
junho e papys retirou a vesícula e mais 51 pedrinhas, adquiriu uma pancreatite
provocada por esse motivo. Foi parar no CTI duas vezes nesse meio tempo.
Mamys alí
‘segurando a onda’ de seis quimioterapias (3 vermelhas e 3 brancas) de 21 em 21
dias. Comecei a perder peso – hoje estou menos 24kg e não posso reclamar pq
fiquei melhor assim. Rs.
Minha
casa? Agora eu assumi (talvez por ser a filha mais velha e ter essa
coisa da liderança) duas casas. Cuidava dos meus ‘pacientes’, da comida, da
arrumação da casa, das roupas sujas, das limpas, de tudo... Pensava em como
seria o dia seguinte. Dei a minha vida pra cuidar deles e do meu irmão – que
hoje tem 17 anos – todo inseguro, nervoso, cheio de medo de perdê-los, me
fazendo mil perguntas, pesquisas no google, orando e chorando escondido. Meu
tempo pra mim acabou! Minha vida era em função deles!
Fui demitida no dia 29 de agosto do meu primeiro amor profissional – a Rádio Relógio – aprendi muito lá e morro de saudades de algumas pessoas que fizeram parte da minha equipe. Só digo duas coisas: eu sirvo um Deus justo e quem jura mente. Mas, meu ciclo ali foi encerrado. Existem coisas entre o Céu e a Terra que nunca vou compreender, mas, em tudo vejo a Mão do Deus Vivo. Vi a permissão Dele.
Fui demitida no dia 29 de agosto do meu primeiro amor profissional – a Rádio Relógio – aprendi muito lá e morro de saudades de algumas pessoas que fizeram parte da minha equipe. Só digo duas coisas: eu sirvo um Deus justo e quem jura mente. Mas, meu ciclo ali foi encerrado. Existem coisas entre o Céu e a Terra que nunca vou compreender, mas, em tudo vejo a Mão do Deus Vivo. Vi a permissão Dele.
No início
de setembro a mamãe terminou a quiomioterapia e no finalzinho de setembro meu
tio caçula, o Daniel – o irmão dela que
era pisiquiátrico - foi parar no CTI. Foram 35 dias vendo ele entubado, com
traqueostomia, de fraldas, praticamente isolado, uma porcaria de uma bactéria
que antibiótico nenhum combatia...
Enfim...
A minha mãe retirou o câncer na quinta-feira, dia 24 de outubro. Aquele dia foi
tenso. Me deu um nó na garganta vendo a ‘minha vida’ entrar no centro
cirúrgico, mas, em uma hora e meia ela saiu de olhos abertos e consciente – só
não podia falar pra não dar “gases”. E o cirurgião garantiu que foi um sucesso
e que a paciente era forte. O câncer de mama escolheu a mulher errada! Rs... Beijei
e a levamos até o quarto (eu, meu pai e meu marido – igual cães de guarda
naquela porta. Rs). Dia 25, sexta-feira, a visita correu bem até as 19h quando
ligaram do hospital onde meu tio Daniel estava internado pra avisar do
falecimento dele. Foi ‘trush’. Minha tia Miriam desmaiou, tivemos que enganar
minha mãe com medo dela ter reação hemorrágica e também por orientação médica.
Dia 26, sábado, ele foi enterrado. Desmaiei em Madureira, a ‘barra’ tava
pesadona e eu não suportei. Puxa meu tio! E minha vó como fica? E meus dois
tios especiais como ficam? E meu tio Gilvan – mais velho – como seguraria as
pontas sem que vovó percebesse? Nos dividimos em dois grupos: pai, filhos e
duas melhores amigas foram pro hospital visitar a Dona Norminha e Alexsandro foi nos representar no cemitério, além de dar o apoio que minha tia Miriam
precisasse.
Mudando de assunto...
“Este é o
Deus dos Deuses meu irmão!” PARA GLÓRIA DE DEUS, 25 DIAS APÓS A CIRURGIA, NÓS
RECEBEMOS A MELHOR NOTÍCIA DE 2013: DONA NORMA FEITOSA MORAES COMBATEU UM BOM
COMBATE E VENCEU, COM A AJUDA DO SENHOR JESUS, UM CÂNCER DE MAMA!
Hoje
estou aqui retraçando minhas metas para 2014: em busca de um novo emprego, pretendo
fazer curso de locutora profissional na Escola de Rádio, inglês, preparatório
para concurso, o ‘temeroso’ mestrado na área jornalística e a ‘bonita’ Carteira
Nacional de Habilitação. Vâmo andar com fé? Vâmo andar com Deus?
#SenhorVaiNaNossaFrente
#OMeuFuturoÉTeuSenhorJesus